Refine
Year of publication
- 2008 (2)
Document Type
- Article (1)
- Part of a Book (1)
Language
- Portuguese (2) (remove)
Has Fulltext
- yes (2)
Is part of the Bibliography
- no (2)
Keywords
- Deutsch (1)
- Diskursanalyse (1)
- Intertextualität (1)
- Kognition (1)
- Nominalphrase (1)
- Portugiesisch (1)
- Sintagma nominal (1)
- Text (1)
- Textkohärenz (1)
- Texto (1)
Publicationstate
- Preprint (2) (remove)
Publisher
Este artigo desenvolve sete teses acerca do conceito de coerência e de outros conceitos básicos da análise do discurso e da lingüística textual. Na primeira parte, inicia-se com algumas observações históricas acerca das noções de texto, discurso e comunicação. Na segunda parte, discute as relações entre coerência e coesão, intertextualidade e polifonia, bem como entre coerência e intertextualidade; define coesão como um tipo especial de coerência e polifonia como um tipo especial de intertextualidade e argumenta que as noções clássicas de coerência e intertextualidade representam perspectivas opostas dentro da lingüística textual. Na Terceira parte, busca uma redefinição de coerência que possa explicar esse conceito simultaneamente para o discurso, a cognição e o texto. Descarta as definições de coerência como resultado da constituição de sentido e como estado-alvo estável de um sistema e propõe sua definição como relativa uniformidade local de um sistema, segundo parâmetros considerados relevantes pelo observador. No último item, postula que coerência e incoerência são igualmente necessários dentro de qualquer sistema natural para garantir sua evolução histórica.
O presente trabalho discute a classificação dos substantivos e/ou sintagmas nominais em contáveis e não-contáveis no alemão e no português do Brasil. Propomos um modelo de estrutura, válido para ambas as línguas, em que a contabilidade é construída composicionalmente em nível do sintagma nominal, mediante três traços sintático-semânticos: [±individuado], [±incrementado] e [±delimitado]. O valor do primeiro traço é fixado pelo quantificador, o do segundo, pelo número e o do terceiro, pelo substantivo. Na língua alemã, os três traços contribuem para a constituição da contabilidade, sendo o terceiro o traço menos importante. No português brasileiro apenas os dois primeiros mostram-se produtivos, enquanto o terceiro é irrelevante. Isso corresponde a dizer que não se distinguem substantivos contáveis e não-contáveis no léxico do português brasileiro. Para ambos os idiomas, as propostas são ilustradas com exemplos autênticos de uso.