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O presente artigo tem o objetivo de elaborar um balanço da situação atual da linguística textual no Brasil, em comparação com a na Europa, especificamente na Alemanha. Observam-se quatro linhas de desenvolvimento dessa subdisciplina da linguística: da teoria para a aplicação, do texto abstrato para o texto completo, do micro-texto para o macro-texto e das forças centrípetas para as forças centrífugas. Na Alemanha, houve maior interesse por questões teóricas nos anos 1960 a 1980. Nos anos 1990, a linguística textual começou a se interessar cada vez mais por questões de aplicação. As pesquisas mais recentes giram em torno da descrição dos gêneros textuais. A produção brasileira dos anos 1980 concentrava-se nas questões da coesão e da coerência e nas estratégias sociocognitivas do processamento textual. Mais recentemente destacam-se os estudos do texto falado e sua aplicação no ensino do português como língua materna e/ou língua estrangeira, bem como os estudos da linguagem da mídia e das novas tecnologias.
O presente trabalho discute a classificação dos substantivos e/ou sintagmas nominais em contáveis e não-contáveis no alemão e no português do Brasil. Propomos um modelo de estrutura, válido para ambas as línguas, em que a contabilidade é construída composicionalmente em nível do sintagma nominal, mediante três traços sintático-semânticos: [±individuado], [±incrementado] e [±delimitado]. O valor do primeiro traço é fixado pelo quantificador, o do segundo, pelo número e o do terceiro, pelo substantivo. Na língua alemã, os três traços contribuem para a constituição da contabilidade, sendo o terceiro o traço menos importante. No português brasileiro apenas os dois primeiros mostram-se produtivos, enquanto o terceiro é irrelevante. Isso corresponde a dizer que não se distinguem substantivos contáveis e não-contáveis no léxico do português brasileiro. Para ambos os idiomas, as propostas são ilustradas com exemplos autênticos de uso.
Este artigo desenvolve sete teses acerca do conceito de coerência e de outros conceitos básicos da análise do discurso e da lingüística textual. Na primeira parte, inicia-se com algumas observações históricas acerca das noções de texto, discurso e comunicação. Na segunda parte, discute as relações entre coerência e coesão, intertextualidade e polifonia, bem como entre coerência e intertextualidade; define coesão como um tipo especial de coerência e polifonia como um tipo especial de intertextualidade e argumenta que as noções clássicas de coerência e intertextualidade representam perspectivas opostas dentro da lingüística textual. Na Terceira parte, busca uma redefinição de coerência que possa explicar esse conceito simultaneamente para o discurso, a cognição e o texto. Descarta as definições de coerência como resultado da constituição de sentido e como estado-alvo estável de um sistema e propõe sua definição como relativa uniformidade local de um sistema, segundo parâmetros considerados relevantes pelo observador. No último item, postula que coerência e incoerência são igualmente necessários dentro de qualquer sistema natural para garantir sua evolução histórica.
Syntactic negation and particularly the position of the negative particle nicht are challenging themes not only for learners of German as a foreign language, but also for teachers and researchers of the grammar of German. This paper gives an overview of recent studies related to negation in Modern German. In its main part, it presents results of empirical research on the relationship between syntax and prosody in the field of negation.